Crenças dos indios

Os índios antes de serem dominados pelos brancos viviam da caça da pesca, e plantavam vegetais e cereais, não tinham nenhuma religião predominante, mas cultivavam as lembranças dos ancestrais e antepassados na crença de um grande Senhor, Deus, os índios não oravam ou faziam preces apena dançavam suas glórias, cabia a os curandeiros evocar os protetores para cura e orar para Deus, as vezes esse Deus era um Grande Urso, ou algum animal que temiam, gostavam de fazer guerras e os vencedores devoravam os vencidos, nenhum perdedor ficava preso, eram devorados, e assim viviam os índios antes do Brasil ser descobertos...

Alimentação dos indios

Características
da alimentação indígena


Podemos
dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos
retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos
isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação
indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros
nutrientes.

Como
os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos efeitos
nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabor e outros
aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.

Somada
a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos
integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias
isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e
felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males encontrados facilmente
nas grandes cidades passam longe das tribos.

Numa
aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres.
Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.

Principais
alimentos consumidos pelos índios brasileiros:


-
Frutas

- Verduras

- Legumes

- Raízes

- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).

- Peixes

- Cereais

- Castanhas

Pratos
típicos da culinária indígena:


-
Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)

- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).

- Pipoca

- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de
mandioca fina)

*
Este texto refere-se aos índios que não possuem muito contato com os homens
brancos e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas tribos deixaram de
lado a alimentação saudável quando entraram em contato com o homem branco.

Moradia dos indios

Há inumeros tipos de moradia. Dependendo da sua condição social e financeira V. pode morar onde melhor decidir.

Para os sem-teto - barracas, em baixo da ponte, nas calçadas etc...

Para os planos de habitação (pobre) casas de alvenaria tipo bombais; quintais pequenos e lugares, escolhidos como sem futuro, sem esgoto e rua de terra.

Para o medio pobre conjuntos de casas ou sobrados pequenos, situados em lugares de conduções demoradas e sem infra estrutura.

Há tambem em áreas urbanizadas e de infra-estrutura casas grandes e bem construidas, chales e mansões.

Fora os grandes conjuntos de apartamentos cheios de ilusões e os de media e alta classe.

E tambem as moradias feitas de madeira, pau ä pique, telhado de sapé e chão de terra batida, ocas (dos indigenas).

Todas tem quarto, sala e cozinha, o sanitário varia do lugar - dentro ou fora.

Indios Fotos

Indios legiao urbana

Índios
Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha

Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!

Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

Danças dos indios

Danças Indígenas

Kuarup é um ritual dos grupos indígenas do Parque do Xingu para homenagear os mortos. Os troncos feitos da madeira “kuarup” são a representação concreta do espírito dos mortos ilustres.

A festa corresponderia a cerimônia de finados do homem branco, entretanto, o Kuarup é uma festa alegre, afirmadora, exuberante, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta na pele. Na visão dos índios, os mortos não querem ver os vivos tristes ou feios.

Descrição do Kuarup da tribo Kuikuro – Região do Rio Kuluene

Uma cerimônia de mais profundo sentimento humano realizam os Kuikuro no mês de maio de cada ano e sempre em uma noite de lua cheia. Num cenário fantástico, os índios desta tribo, convidam as tribos amigas para evocarem juntas, as almas dos mortos ilustres.

Ainda noite, trazem da floresta vários toros de madeira, conforme o número dos que desapareceram, que vão ficando em linha reta no centro do terreiro em frente às malocas onde são recortados na forma humana de cada um e pintam neles as respectivas insígnias que em vida os fazia distinguir pajés, guerreiros, caçadores ou até mesmo aqueles que maior descendentes legaram à comunidade. Enquanto são executados estes trabalhos, alguns homens com arco e flechas entoam hinos aos mortos.

Preparação do tronco - kuarup

Tudo pronto, aos gritos de há-ha, vão os homens às malocas e de lá voltam acompanhados das mulheres e crianças. As mulheres, de cabelos soltos, trazendo algumas frutas e guloseimas, em largas folhas de palmeira, outras, ricos cocares, plumagem de coloridos vivos, braceletes e colares, aproximam-se em passos harmoniosos dos kuarupes e em voz baixa como um sussurro, travam com eles um pequeno diálogo em que parecem exprimir toda a gratidão, falando-lhes das saudades que deixaram, oferecendo-lhes ao mesmo tempo os frutos e guloseimas, e enfeitando-os com os ricos cocares, as plumas, os braceletes.

Quando a noite chega, os homens trazem da floresta archotes de palha incendiados, cuja luz violenta faz luzir os corpos untados de urucum em reflexos metálicos que desenham toda a beleza dos seus músculos.

Costumes dos indios brasileiros

Os costumes indígenas podem variar de uma tribo para outra tribo. Os hábitos mais comuns e conhecidos como pintar o corpo, usar adornos feitos por suas próprias mãos como colares, pulseiras, tornozeleiras, cocares estravagantes na cabeça são os mais conhecidos.

Poucas pessoas sabem que tomar banho todos os dias é sagrado para os índios, assim como seus rituais e cerimônias, lembrando que cada tribo tem seus próprios rituais de passagem.Eles também fabricam seus próprios instrumentos musicais e são muito supersticiosos, podemos citar o espelho e a figa, muito usados por eles. A dança, muito comum entre eles, não está associada à alegria, acontece mais em momentos de crise. O Pajé sempre lida com forças sobrenaturais, podendo atrair bons ou maus espíritos.

Em verdade os índios ainda vivem como antigamente (em comunidades), produzem em coletividade, compartilham o que ganham.