Crenças dos indios

Os índios antes de serem dominados pelos brancos viviam da caça da pesca, e plantavam vegetais e cereais, não tinham nenhuma religião predominante, mas cultivavam as lembranças dos ancestrais e antepassados na crença de um grande Senhor, Deus, os índios não oravam ou faziam preces apena dançavam suas glórias, cabia a os curandeiros evocar os protetores para cura e orar para Deus, as vezes esse Deus era um Grande Urso, ou algum animal que temiam, gostavam de fazer guerras e os vencedores devoravam os vencidos, nenhum perdedor ficava preso, eram devorados, e assim viviam os índios antes do Brasil ser descobertos...

Alimentação dos indios

Características
da alimentação indígena


Podemos
dizer que a alimentação indígena é natural, pois eles consomem alimentos
retirados diretamente da natureza. Desta forma, conseguem obter alimentos
isentos de agrotóxicos ou de outros produtos químicos. A alimentação
indígena é saudável e rica em vitaminas, sais minerais e outros
nutrientes.

Como
os índios não consumem produtos industrializados, ficam livres dos efeitos
nocivos dos conservantes, corantes artificiais, realçadores de sabor e outros
aditivos artificiais usados na indústria alimentícia.

Somada
a uma intensa atividade física, a alimentação indígena proporciona aos
integrantes da tribo uma vida saudável. Logo, podemos observar nas aldeias
isoladas (sem contatos com o homem branco), indivíduos fortes, saudáveis e
felizes. Obesidade, estresse, depressão e outros males encontrados facilmente
nas grandes cidades passam longe das tribos.

Numa
aldeia indígena, o preparo dos alimentos é de responsabilidade das mulheres.
Aos homens, cabe a função de caçar e pescar.

Principais
alimentos consumidos pelos índios brasileiros:


-
Frutas

- Verduras

- Legumes

- Raízes

- Carne de animais caçados na floresta (capivara, porco-do-mato, macaco, etc).

- Peixes

- Cereais

- Castanhas

Pratos
típicos da culinária indígena:


-
Tapioca (espécie de pão fino feito com fécula de mandioca)

- Pirão (caldo grosso feito de farinha de mandioca e caldo de peixe).

- Pipoca

- Beiju (espécie de bolo de formato enrolado feito com massa de farinha de
mandioca fina)

*
Este texto refere-se aos índios que não possuem muito contato com os homens
brancos e que ainda seguem sua cultura. Infelizmente, muitas tribos deixaram de
lado a alimentação saudável quando entraram em contato com o homem branco.

Moradia dos indios

Há inumeros tipos de moradia. Dependendo da sua condição social e financeira V. pode morar onde melhor decidir.

Para os sem-teto - barracas, em baixo da ponte, nas calçadas etc...

Para os planos de habitação (pobre) casas de alvenaria tipo bombais; quintais pequenos e lugares, escolhidos como sem futuro, sem esgoto e rua de terra.

Para o medio pobre conjuntos de casas ou sobrados pequenos, situados em lugares de conduções demoradas e sem infra estrutura.

Há tambem em áreas urbanizadas e de infra-estrutura casas grandes e bem construidas, chales e mansões.

Fora os grandes conjuntos de apartamentos cheios de ilusões e os de media e alta classe.

E tambem as moradias feitas de madeira, pau ä pique, telhado de sapé e chão de terra batida, ocas (dos indigenas).

Todas tem quarto, sala e cozinha, o sanitário varia do lugar - dentro ou fora.

Indios Fotos

Indios legiao urbana

Índios
Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha

Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!

Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

Danças dos indios

Danças Indígenas

Kuarup é um ritual dos grupos indígenas do Parque do Xingu para homenagear os mortos. Os troncos feitos da madeira “kuarup” são a representação concreta do espírito dos mortos ilustres.

A festa corresponderia a cerimônia de finados do homem branco, entretanto, o Kuarup é uma festa alegre, afirmadora, exuberante, onde cada um coloca a sua melhor vestimenta na pele. Na visão dos índios, os mortos não querem ver os vivos tristes ou feios.

Descrição do Kuarup da tribo Kuikuro – Região do Rio Kuluene

Uma cerimônia de mais profundo sentimento humano realizam os Kuikuro no mês de maio de cada ano e sempre em uma noite de lua cheia. Num cenário fantástico, os índios desta tribo, convidam as tribos amigas para evocarem juntas, as almas dos mortos ilustres.

Ainda noite, trazem da floresta vários toros de madeira, conforme o número dos que desapareceram, que vão ficando em linha reta no centro do terreiro em frente às malocas onde são recortados na forma humana de cada um e pintam neles as respectivas insígnias que em vida os fazia distinguir pajés, guerreiros, caçadores ou até mesmo aqueles que maior descendentes legaram à comunidade. Enquanto são executados estes trabalhos, alguns homens com arco e flechas entoam hinos aos mortos.

Preparação do tronco - kuarup

Tudo pronto, aos gritos de há-ha, vão os homens às malocas e de lá voltam acompanhados das mulheres e crianças. As mulheres, de cabelos soltos, trazendo algumas frutas e guloseimas, em largas folhas de palmeira, outras, ricos cocares, plumagem de coloridos vivos, braceletes e colares, aproximam-se em passos harmoniosos dos kuarupes e em voz baixa como um sussurro, travam com eles um pequeno diálogo em que parecem exprimir toda a gratidão, falando-lhes das saudades que deixaram, oferecendo-lhes ao mesmo tempo os frutos e guloseimas, e enfeitando-os com os ricos cocares, as plumas, os braceletes.

Quando a noite chega, os homens trazem da floresta archotes de palha incendiados, cuja luz violenta faz luzir os corpos untados de urucum em reflexos metálicos que desenham toda a beleza dos seus músculos.

Costumes dos indios brasileiros

Os costumes indígenas podem variar de uma tribo para outra tribo. Os hábitos mais comuns e conhecidos como pintar o corpo, usar adornos feitos por suas próprias mãos como colares, pulseiras, tornozeleiras, cocares estravagantes na cabeça são os mais conhecidos.

Poucas pessoas sabem que tomar banho todos os dias é sagrado para os índios, assim como seus rituais e cerimônias, lembrando que cada tribo tem seus próprios rituais de passagem.Eles também fabricam seus próprios instrumentos musicais e são muito supersticiosos, podemos citar o espelho e a figa, muito usados por eles. A dança, muito comum entre eles, não está associada à alegria, acontece mais em momentos de crise. O Pajé sempre lida com forças sobrenaturais, podendo atrair bons ou maus espíritos.

Em verdade os índios ainda vivem como antigamente (em comunidades), produzem em coletividade, compartilham o que ganham.

Estatuto do Índio

O Estatuto do Índio é o nome pelo qual ficou conhecida a lei brasileira 6.001, que dispõe sobre as relações do Estado e da sociedade com os povos indígenas. Esta lei entrou em vigor em 1973. O Estatuto do Índio segue o mesmo conceito do Código Civil brasileiro de 1916 e considera os povos indígenas como "relativamente capazes", sendo tutelados por um órgão estatal. Atualmente, cabe à Fundação Nacional do Índio a tutela estatal. Em seu primeiro artigo, a lei estabelece que seu objetivo é “integrar os índios à sociedade brasileira, assimilando-os de forma harmoniosa e progressiva”.


O Estatuto do Índio e a Constituição de 1988


A Constituição de 1988 dá um novo tratamento aos povos indígenas: reconhece sua identidade cultural própria e diferenciada (organização social, costumes, línguas, crenças e tradições), assegurando o direito de permanecerem como índios, e explicita como direito originário (que antecede a criação do Estado) o usufruto das terras que tradicionalmente ocupam. Segundo a Constituição, cabe ao Estado zelar pelo reconhecimento destes direitos por parte da sociedade. O papel do Estado passa então da tutela de pessoas à tutela de direitos.

Diante desta mudança, tornou-se necessária a revisão do Estatuto do Índio. Neste sentido, foram apresentados na Câmara Federal três projetos de lei: um de autoria do Poder Executivo e outros dois de autoria de organizações não-governamentais. A partir de 1992, criou-se na Câmara uma Comissão Especial para examinar o assunto. Em junho de 1994, esta comissão aprovou um substitutivo que disciplina o Estatuto das Sociedades Indígenas. Entretanto, antes de seguir para o Senado, em dezembro do mesmo ano, após as eleições presidenciais, parlamentares entraram com um recurso para que o projeto fosse submetido ao plenário da Câmara. Desde então, encontra-se paralisado. A revisão do Estatuto do Índio é uma das principais demandas dos povos indígenas hoje no Brasil, ao lado da demarcação das suas terras.


Classificação do Índio segundo o Estatuto

O artigo 4o do Estatuto do Índio classifica os índios segundo seu grau de integração à sociedade:

"I - Isolados- Quando vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional;

II - Em vias de integração - Quando, em contato intermitente ou permanente com grupos estranhos, conservem menor ou maior parte das condições de sua vida nativa, mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional, da qual vão vez mais para o próprio sustento;

III - Integrados- Quando incorporados à comunhão nacional e reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições característicos da sua cultura."

Funai

A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) é o órgão do Governo Federal brasileiro que estabelece e executa a política indigenista no Brasil, dando cumprimento ao que determina a Constituição brasileira de 1988.

A FUNAI foi criada em 1967 em substituição do "Serviço de Proteção ao Índio" (SPI), este por sua vez criado em 1910.

Compete à FUNAI promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre os grupos indígenas. A Fundação tem, ainda, a responsabilidade de defender as comunidades indígenas; de despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; e de gerir o seu patrimônio e fiscalizar suas terras,impedindo ações predatórias de garimpeiros, posseiros, madeireiros e quaisquer outras que ocorram dentro de seus limites e que representem um risco à vida e à preservação desses povos. Nos anos setenta a FUNAI sempre cumpriu com seu dever de tutoras dos Índios, os servidores do depatamento médico do Órgão tinham todo apoio para poder exercer seus trabalhos, principalmente na área de tratamento da tuberculose. Quase todos Índios Karajá eram portadores da doença, essa fez inúmeras vítimas, era praticamente uma pademia. Os irmãos vilas boas assim como outros fucionários da função, não mediam esfoços para poder levar até o índio, o mínimo nscessario para seu conforto. Era a FUNAI a que mais se empnhava para que nada faltasse aos Indígenas, sendo sua maior paceira para socorrer os mesmos, independentemente da distância ou circuntância, a AERONÁUTICA, que estava senpre pronta a atender um pedido de emergência para socorrer índios constantemente doentes por epidemias de gripe, sarampos e rubéola.

Costumes dos indios

Os costumes indígenas costumam variar de uma tribo para outra, mas tem alguns hábitos que são em comum:
tomar banho;
Pintar o corpo, principalmente com a cor vermelha;
Os homens saem para caçar e as mulheres cultivam a roça;
pescam;
Algumas tribos tem uma culinária curiosa, gostam de comer larvas, ou seja lagartas assadas;
Na Educação, os mais velhos ensinam os mais novos: a caça, o cultivo, as crença.
O cacique é escolhido pela hierarquia da família;
O pajé é o membro mais velho da tribo e é o médico da tribo.

Povos indígenas do Brasil

Os povos indígenas no Brasil incluem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam ou habitaram o território brasileiro, e cujas raízes remontam às Américas desde antes da chegada dos europeus a este continente, em torno de 1500.


Os povos indígenas do Brasil compreendem uma grande variedade de tribos e nações, muitos deles com laços culturais e territórios históricos que atravessam as fronteiras políticas atuais e adentram os países vizinhos. Embora sua organização social tenha sido geralmente igualitária e baseada em tribos pequenas, semi-nômades e independentes, houve exemplos de nações super-tribais envolvendo milhares de indivíduos e ocupando extensos territórios. Os indígenas do Brasil falavam e falam centenas de línguas diferentes, cujas origens e conexões ainda são pouco conhecidas. Sua cultura material e espiritual também é bastante diversificada, apesar de um fundo comum devido ao estilo de vida.

Muitas das tribos que existiam no país à época de Cabral desapareceram, quer absorvidas na sociedade dos colonizadores, quer dizimadas pela violência a que os índios em geral foram submetidos durante os últimos cinco séculos. Nesse período, nações inteiras foram massacradas ou escravizadas, explícita ou disfarçadamente, ou morreram de doenças e fome depois que suas terras foram tomadas e seus meios de sobrevivência foram destruídos. A catequização por missionários europeus levou ao desaparecimento de suas crenças religiosas e outras tradições culturais; e a relocação forçada provocou enorme mistura de povos. Muitas das comunidades indígenas que ainda sobrevivem enfrentam miséria, doenças, descaso das autoridades e discriminação pelo resto da sociedade.

Banco do Brasil homenageia índios em peça criada pela Master

O Banco do Brasil veicula este mês um anúncio em homenagem ao Dia do Índio, comemorado no dia 19 de abril. A peça, criada pela Master, tem como título “A cultura indígena é do Brasil. O banco que valoriza as raízes do nosso país, também”.

A foto que estampa o anúncio traz Sara Rebeca, filha de uma funcionária do Banco do Brasil, Rose Marques, da agência Colider – MT.

A foto foi produzida em Cuiabá, capital do Mato Grosso, com materiais indígenas dos povos Caiapó e Bororo, cedidos pelo Museu Rondon, da Universidade Federal do Mato Grosso.

Título: Dia do Índio
Anunciante: Banco do Brasil
Agência: Master
Criação: Bruno Barros e Guilherme Branco
Direção de criação: Flavio Waiteman, Victor Afonso
Fotografia: Fernando Ziviani
RTV: Thaysa Bono
Atendimento: Daniela Rios
Aprovação: Morgana Cristina e Cláudio Evaristo

Colorir dia do indio

Desenhos para colorir, Dia do Indio

Tudo sobre povos indigenas

Embora tenham diminuído significativamente desde a chegada dos portugueses (1500), ainda existem vários povos indígenas habitando o território brasileiro. Cada um com sua cultura, língua, arte, religião, hábitos, tradições, mitos e costumes. Abaixo uma relação dos principais povos indígenas brasileiros. Saiba mais sobre os índios.




Nome do povo

(em português)
Família ao qual pertencem

ou Tronco Linguístico
Estados brasileiros

onde habitam
Aicanãs Aicanã Roraima
Ajurus Tupari Roraima
Amanaiés Tupi-guarani Pará
Anambés Tupi-Guarani Pará
Aparai Karíb Pará
Apiacás Apiacá Mato Grosso
Apurinã Aruák Amazonas
Arapaso Tucano Amazonas
Arara Karíb Pará
Arara Pano Acre
Araras-do-aripuanã Tupi-Arara Mato Grosso
Aruás Língua aruá Rondônia
Campas Aruák Acre e Peru
Assurinis-do-tocantins Tupi-Guarani Pará
Assurinis-do-xingu Tupi-Guarani Pará
Avás-canoeiros Tupi-Guarani Tocantins e Goiás
Guajás Tupi-Guarani Maranhão
Auetis Língua
aueti
Mato Grosso
Bacairis Karíb Mato Grosso
Barás Tukano Amazonas  
Barasanas Tukano Amazonas  
Baré Nheengatu Amazonas  
Bororos Bororo Mato Grosso
Chamacocos Samuko Mato Grosso do
Sul
Chiquitanos Chiquito Mato Grosso
Cintas-largas Tupi Mondé Rondônia e Mato
Grosso
Denis Arawá Amazonas
Desanos Tukano Amazonas  
Enáuenês-nauês Aruák Mato Grosso
Fulniôs Yatê Pernambuco
Gavião Mondé Mondé Rondônia
Paracatejê-gavião Timbira
Oriental
Pará
Pucobié-gavião Maranhão
Guajajaras Tupi-Guarani Maranhão
Guaranis Tupi-Guarani RS/SC/PR/SP/RJ/MS
Guatós Guató Mato Grosso do
Sul
Hupda Maku Amazonas  
Ikpeng Karib Mato Grosso
Ingarikó Karíb Roraima
Jabutis Jaboti Rondônia
Jamamadis Arawá Amazonas
Jarauaras Arawá Amazonas
Javaés Karajá Tocantins
Jiahuis Tupi-Guarani Amazonas
Jumas Tupi-Guarani Amazonas
Kaapor Tupi-Guarani Maranhão
Caiabis Tupi-Guarani Mato Grosso e Pará
Caingangues São Paulo, Paraná e Santa Catarina
Caixanas Português Amazonas
Calapalos Karíb Mato Grosso
Camaiurás Tupi-Guarani Mato Grosso
Cambebas Tupi-Guarani Amazonas
Cambiuás Português Pernambuco
Canamaris Katukina Amazonas
Apaniecras-canelas Maranhão
Rancocamecras-canelas Maranhão
Canindés Português Ceará
Canoês Kanoê Rondônia
Carajá Karajá Mato Grosso, Tocantins
Karapanã Tukano Amazonas
Karapotó Português Alagoas
Karipuna Tupi-Guarani Rondônia
Caripunas-do-amapá Creoulo Francês Amapá
Cariris Português Ceará
Cariris-xocós Português Alagoas
Caritianas Arikem Rondônia
Araras-caros Ramarama Rondônia
Karuazu Português Alagoas
Katukina Katukina Amazonas
Katukina Pano Acre e Amazonas
Katxuyana Karib Pará
Kaxarari Pano Amazonas e Rondônia
Kaxinawá Pano Acre e Peru
Kaxixó Português Minas Gerais
Caiapós Mato Grosso
Quiriris Português Bahia
Cocamas Tupi-Guarani Amazonas
Korubo Pano Amazonas
Craós Timbira oriental Tocantins
Crenaques Krenak Minas Gerais
Cricatis Maranhão
Kubeo Tukano Amazonas
Kuikuro Karib Mato Grosso
Kulina
Madihá
Arawá Acre, Amazonas
Culinas-pano Pano Amazonas
Kuripako Aruak Amazonas
Curuaias Munduruku Pará
Kwazá Kwazá Rondônia
Macurap Tupari Rondônia
Makuna Tukano Amazonas
Macuxis Karib Roraima
Matipus Karib Mato Grosso
Matis  Pano Amazonas
Maxacalis Maxacali Minas Gerais
Meinacos Aruak Mato Grosso
Miranha Bora Amazonas
Miritis-tapuias Tukano Amazonas
Mundurucus Munduruku Pará
Muras Mura Amazonas
Nauquás Karib Mato Grosso
Nambiquaras Nambikwara Mato Grosso e Rondônia
Nukini Pano Acre
Ofaiés Ofaié Mato Grosso do
Sul
Oro-uins Txapakura Rondônia
Paiter Mondé Rondônia
Palicures Aruak Amapá
Panará (Krenhakarore) Jê Mato Grosso e Pará
Pancararés Português Bahia
Pankararu Português Pernambuco
Pankaru Português Bahia
Parakanã Tupi Guarani Pará
Parecis Aruak Mato Grosso
Parintintins Tupi-Guarani Amazonas
Patamona Karib Roraima  
Pataxó Português Bahia
Pipipãs Português Pernambuco
Pirarrãs Mura Amazonas
Piratapuias Tukano Amazonas
Pitaguaris Português Ceará
Potiguaras Potiguara
e português
Paraíba
Poianauas Pano Acre
Ricbactas Rikbaktsa Mato Grosso
Sakurabiat Tupari Rondônia
Sateré-Mawé Mawé Amazonas e Pará
Shanenawa Pano Acre
Suruís Tupi-Guarani Pará
Suiás Mato Grosso
Tabajaras Português Ceará
Tapaiúnas Mato Grosso
Tapirapés Tupi-Guarani Mato Grosso
Tapuias Português Goiás
Tarianas Aruak Amazonas
Terenas Aruak Mato Grosso do
Sul
Ticunas Ticuna Amazonas
Tiriós Karíb Pará
Torás Txapakura Amazonas
Truká Português Pernambuco
Trumai Trumai Mato Grosso
Tsunhuns-djapás Katukina Amazonas
Tucanos Tukano Amazonas
Tumbalalá Português Bahia
Tuparis Tupari Rondônia
Tupinambás Português Bahia
Tupiniquins Português Espírito Santo
Tuiúcas Tukano Amazonas
Umutinas Bororo Mato Grosso
Amondauas Tupi-Guarani Rondônia
Uaimiris-atroaris Karib Roraima e Amazonas
Uapixanas Aruak Roraima
Uarequenas Aruak Amazonas
Uassus Português Alagoas
Uaurás Aruak Mato Grosso
Uaianas Karib Pará
Xakriabás Minas Gerais
Xambioás Karajá Tocantins
Xavantes Mato Grosso
Xetás Tupi-Guarani Paraná
Caiapós-xicrins Kayapó Pará
Xipaias Juruna Pará
Xukuru Português Pernambuco
Xukuru Kariri Português Alagoas
Yaminawa Pano Acre
Ianomâmis Yanomami Roraima, Amazonas
Iaualapitis Aruak Mato Grosso
Iecuanas Karib Roraima
Jurunas Juruna Pará e Mato
Grosso
Zoés Tupi-Guarani Pará
Zorós Mondé Mato Grosso
Suruuarrás Arawá Amazonas

Comemoração dia do indio

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.

Origem do Dia do indio

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Musica do dia do indio

Curumim Ei, ei

India gostar barulho
Eu sou um india
Sou filha da lua
Sou filha do Sol
Nasci no dia
Que a chuva caia
E nas nuvens do céu
Pintou o meu nome com todas as cores
Oh, maravilha
Da mata o verde
Azul do mar
Rosa das flores
Amarelo-ouro
Vermelho-maçã
Iris no céu
Lilas nos sonhos
Haverá sempre um arco-iris, maravilha
Tu, iu, iu, sou curumim, ei, ei
Tu, iu, iu, sou curumara, aue
Tu, iu, iu, sou curumim, ei, ei
Tu, iu. iu, sou curumara, aue
Eu sou uma india
Sou filha da lua
Sou filha do sol
Meus cabelos negros
A noite tingiu
Serviu como espelho
As aguas do rio
Eu falo com o vento
E com os animais
Eu nado com os peixes, nós somos iguais
Oh, maravilha
Tu, iu, iu, sou curumim, ei, ei
Tu, iu, iu, sou curumara, aue

Historia do Dia do Indio

É comemorado, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril.